quarta-feira, 9 de dezembro de 2009




Marcelo é um talentoso artista, que faz da intuição a sua principal ferramenta de trabalho. Autodidata, aponta seu olhar para as figuras pintadas, ou até esculpidas, das civilizações antigas. Por isso, passa boa parte do seu tempo pesquisando fontes artísticas que o norteiam no caminho da criação.


A origem dessa frenética procura está na infância, em Nova Friburgo, quando se divertia com um pincel na mão. “Por incrível que possa parecer iniciei minha carreira comercial há uns dez anos, quando amigos me encorajavam a vender o meu trabalho”, explica.

O artista, que trabalha com a força da intuição, abrindo mão das regras, se sente mais livre para criar obras em que predominam as cores fortes. “Os antigos usavam essas cores para quebrar a monotonia dos desertos”, ensina.

Marcelo Auad sempre gostou de pintar e não sabe explicar a vocação, já que não possui artistas na família. Desprovido de vaidades explica que não é nada ambicioso, apesar de ter participado de várias exposições na capital carioca e em Friburgo. “Não penso no futuro, quero apenas sobreviver, aprimorar a minha arte e conhecer pessoas legais”.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Professora ensina a sonhar e a romper fronteiras



“Minha Caixa de Sonhar”, título de um livro que trata das grandes viagens, foi o tema abordado, em sala de aula, pela professora de redação, Daniela Serrão (no centro da foto), para orientar os alunos que se apresentaram na Feira de Cultura do Colégio Nossa Senhora das Dores,  em Nova Friburgo, neste sábado, dia 7.


No Stand Geografia, os alunos fizeram uso de figurinos característicos de países como Japão, Alemanha, Itália, Brasil, Canadá, Espanha e Índia, onde mostraram um pouco dessas culturas em encenações bem ensaiadas. “ A idéia é romper com os paradigmas e fazer com que o aluno se envolva. A Feira é a culminância de trabalhos que os professores realizam desde o início do ano. Além da excelência acadêmica, temos que passar pela excelência humana”, definiu a docente.

sábado, 7 de novembro de 2009

Feira Cultural e Rock animam CNSD em Friburgo



A Feira de Cultura do Colégio Nossa Senhora das Dores, realizada neste sábado, inovou ao homenagear cantores da música brasileira como Cazuza, Renato Russo e Cássia Eller. O tributo, que foi incluído na agenda do evento da Feira de Cultura do colégio de Friburgo pela professora Marilia Bueno, e teve a participação efetiva dos alunos do ensino médio, que ensaiaram durante um mês, recebeu o nome de “EXAGERADOS”. “Foi conversando com a minha filha sobre a vida desses artistas que, em comum, viveram uma vida intensa e morreram prematuramente, que surgiu a idéia do trabalho. As suas escolhas e as conseqüências delas. Desse papo surgiu a idéia da homenagem, que também é uma crítica. Cantar o grande legado dessas letras e músicas, questionando, ao mesmo tempo, suas atitudes, sem moralismo, mas com a certeza de que a vida louca pode ser breve”, resumiu a docente.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009


Acompanhar Jorginho é, para muitos, como a obrigação da missa de domingo. A sagrada benção do final de semana tem data e hora marcadas. A Domingueira, nome dados às apresentações musicais do Botequim, tradicional recanto de entretenimento de São Pedro, lota, à partir das 16h, com as apresentações do cantor de repertório bem selecionado e afinação musical.

Em Lumiar, às segundas feiras, o músico se apresenta no Bar do Vovô. Na chamada Segunda Sem Lei, Jorginho, anima a noite daqueles que estão chegando do trabalho e dos comerciantes locais sem folga nos finais de semana. Leia a entrevista concedida pelo cantor:

O sambista Jorginho ouviu falar de Lumiar através das letras de cantor mineiro Beto Guedes. No ano de 2001, curioso, resolveu conhecer o lugar, à convite de um amigo, e se encantou. Juntos alugaram duas casas. Uma ao lado da outra. Desde então, até 2005, passaram a freqüentar a região todos os finais de semana. “Foi nesse período que conheci São Pedro da Serra e fiz ótimas amizades”, declara.



Dono de uma empresa de informática, no Rio de Janeiro, deixou tudo para traz e transferiu-se, de vez, para Lumiar. “O ramo estava contaminado pelo contrabando e produtos falsificados, por isso sofria com a concorrência desleal”, revela o cantor comerciante. “Antes que entortasse o lado esquerdo, e tivesse que usar fraldão, babador e cadeira de rodas, conversei com a minha mulher e viemos, de vez, com o Gandhi, meu cachorro, e minha sogra”, completa.


No dia 10 de dezembro de 2005, Jorginho e sua família, incluindo o Gandhi, acordavam como moradores de Lumiar. Logo na primeira semana, devido ao clima, curou-se de uma insônia crônica que o afetava desde a adolescência. A partir de então, para dormir bastava não estar de pé. “A vida melhorou”. “O clima, as pessoas, o ar puro e a natureza. Tudo, em volta da gente, conspirava a favor”, elogia.


A primeira apresentação, Jorginho, lembra com orgulho: “Foi no restaurante Flor de Lótus”. Sandro, o dono, me chamou e disse: Jorginho traz o seu violão e faz um som aqui. “Eu te pago trinta pratas e depois, dependendo do movimento, melhoro esta grana”, lembra.


Para o carismático cantor, que atualmente tem seu público fiel, o que mais lhe agrada na região, além da natureza e o clima ameno (O músico não suporta calor), é a educação das pessoas da terra. “Não posso esquecer da gastronomia e, também, das amizades que fiz”, enfatiza.


Atualmente o cantor faz, em média, três apresentações por semana, sem contar a Segunda Sem Lei no Bar do Vovô.


Natural de Niterói, o botafoguense Jorginho é casado há 15 anos com Selma. Tem dois filhos, o André Luis, de trinta anos, do primeiro casamento, e Carolina, 26, do segundo



Leia, em breve, no FUSCAMANIA, a história do fusca CHICO do cantor Jorginho

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

Nova Lei de Incentivo à Cultura

Mais de 350 funcionários do Ministério da Cultura assistiram a uma explanação do ministro Juca Ferreira sobre a Nova Lei de Fomento à Cultura. O encontro aconteceu no Teatro Plínio Marcos do Complexo Cultural da Fundação Nacional de Artes (Funarte), na manhã desta terça-feira, 2 de junho.


Iniciando sua palestra, o ministro Juca Ferreira disse que é fundamental a integração de todos os trabalhadores no sentido de oferecer eficiência e eficácia aos processos administrativos que envolvem o atendimento aos proponentes, dentre outras atividades finalísticas. “O ministério não é apenas dirigentes, mas o conjunto de todos os funcionários”, declarou.



Ressaltou o dever do Ministério da Cultura em prestar serviços de qualidade para a população e possibilitar, cada vez mais, visibilidade às ações desenvolvidas em prol da cultura brasileira. Segundo Ferreira, o ex-ministro Gilberto Gil costumava definir que o setor cultural sempre foi visto como a “cereja do bolo” na estrutura governamental. E acrescentou que várias estratégias foram traçadas nos últimos anos para melhorar e ampliar as políticas públicas no Brasil. “No próximo ano, o ministério será outro”, definiu.


Um dos maiores passos dados pelo MinC em busca da transparência na distribuição de recursos públicos foi a reformulação da Lei Rouanet. De acordo com Juca Ferreira, com as modificações propostas pela Nova Lei de Fomento à Cultura a escolha de projetos e a captação de recursos seguirão critérios mais igualitários. Atualmente, apenas 25% dos projetos aprovados conseguiram captação junto às empresas e apenas 3% dos proponentes captam 50% dos recursos. O ministro destacou, ainda, como meta para este ano, a criação do Vale Cultura e da Loteria Cultural.


Outro ponto importante, da nova lei, divulgado pelo ministro foi a criação dos fundos setoriais. O principal objetivo é destinar de forma justa recursos para os mais diversos setores culturais como a dança, música, teatro, moda, dentre outros. Lembrou também que investimento em cultura torna o país mais desenvolvido e eleva o nível de qualidade na educação.

Ao final, o ministro Juca Ferreira recebeu sugestões e respondeu aos questionamentos dos funcionários, e declarou que pretende repetir a experiência nas instituições vinculadas ao MinC.

Por Sheila Rezende

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

II Conferência Municipal de Cultura

CONFERENCISTAS


1 - PRODUÇÃO SIMBÓLICA E DIVERSIDADE CULTURAL

* Lourdes Braga
Presidente do Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado do Rio de Janeiro

TEMA: FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO CAMPO DA CULTURA

* Álvaro Otoni
Escritor e educador

TEMA: CULTURA, EDUCAÇÃO E CRIATIVIDADE

Foco: produção de arte e de bens simbólicos, promoção de diálogos interculturais e formação no campo da cultura.

Produção de Arte e Bens Simbólicos
Convenção da Diversidade e Diálogos Interculturais
Cultura, Educação e Criatividade
Cultura, Comunicação e Democracia


2 - CULTURA, CIDADE E CIDADANIA

* Eridan Leão
Historiadora, Consultora do Sebrae/RJ para a área de Cultura


* Luiz Fernando Folly
Pesquisador da área de Patrimônio Histórico

Foco: cidade como espaço de produção, intervenção e trocas culturais, garantia de direitos e acesso a bens culturais

Cidade como Fenômeno Cultural
Memória e Transformação Social
Acesso, Acessibilidade e Direitos Culturais


3 - CULTURA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

* Luiz Carlos Prestes
Assessor da Subsecretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado


* Luanda
Pesquisadora da área de Patrimônio Histórico

Foco: a importância estratégica da cultura no processo de desenvolvimento

Centralidade e Transversalidade da Cultura
Cultura, Território e Desenvolvimento Local
Patrimônio Cultural, Meio Ambiente e Turismo


11h - CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA

* Isabel Cristina de Azevedo
Assessora da representação regional do Ministério da Cultura


* Carlos Pinho
Empreendedor Cultural

Foco: economia criativa como estratégia de desenvolvimento

Financiamento da Cultura
Sustentabilidade das Cadeias Produtivas da Cultura
Geração de Trabalho e Renda

10h - GESTÃO E INSTITUCIONALIDADE DA CULTURA

* Ana Lucia Pardo
Representante regional do Ministério da Cultura no RJ e ES


* Olga Campista
Subsecretária de Estado de Cultura


* Roosevelt Concy
Secretário Municipal de Cultura de Nova Friburgo

Foco: fortalecimento da ação do Estado e da participação social no campo da cultura

Sistemas Nacional, Estaduais e Municipais de Cultura
Planos Nacional, Estaduais, Municipais, Regionais e Setoriais de Cultura
Sistemas de Informações e Indicadores Culturais



paulotoscano647@gmail.com / 021 9523-6667

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009